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Quarta-feira, 28 de Maio de 2008

As fotos que não tirei!

Gosto do mês de Maio. Sim. Tenho mais predilecção por uns meses que por outros. Não é por acaso. Há sempre uma data, uma referência boa ou má, que faz com seja assim.

No entanto, este ano, o quinto mês tem-se manifestado com alguma alteração de "personalidade" e talvez seja isso que tenha também, de alguma forma, contribuído para a nostalgia que me tem assolado ultimamente...

Foi assim, que, numa tarde destas, sem querer, dei comigo folheando o álbum de fotografias que há muito não abria...

A primeira, ao colo da minha mãe, quando assistia embevecida e radiante, àquele circo de rua, itinerante, que mostrava ao público as habilidades de um pequenito símio envergando um minúsculo vestido vermelho com pintas e que acudia pelo nome de Bélinha.

Mais algumas e a minha entrada na escola. Tinha medo. Era um caminho novo e desconhecido! Só a mão da minha mãe, que eu apertava com força, me concedia um laivozito de segurança. O medo era inerente e proporcional à falta de confiança que sempre tive em mim própria. Não sei explicar. É sempre assim inicialmente, mas depois, desaparece.

A seguir, a fotografia de grupo. A minha primeira professora que eu admirava tanto e as minhas amiguinhas. Ainda hoje lembro as datas dos seus aniversários e recordo com saudade as brincadeiras ao ar livre que duravam até que a minha mãe gritava: - Z......, vamos jantar.

E esta, tão engraçada. Pensei. Rostinho sorridente. Uma felicidade imensa com cada avaliação recebida. Uma compensação valiosa pelo empenho e brio colocados em cada trabalho realizado.

E aquela do meu avô, curvado sobre si próprio ou sobre o tempo? Sempre o conheci assim.

Outra. Do meu pai. Rosto cansado e crestado, mas sempre com um desapertado sorriso.

Esta, da minha maninha mais nova. Pequerrucha e moreninha envolta numa mantinha branca, recém-chegada à nossa casa, nos braços da minha mãe.

E ali, a maninha mais velha, que desempenhou tantas vezes, o papel da minha mãe...

Outra, outra e mais outra... Um álbum de vida com tantas, tantas fotografias que não tirei...

 

publicado por disa às 23:25
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Terça-feira, 20 de Maio de 2008

Meu DEUS... porquê?

Porque me grita o silêncio?

Porque deixou de cintilar a estrela mais brilhante do céu?

Porque perdi as notas musicais?

Porque não ouço o vento?

Porque não sinto a chuva?

Porque não é colorido para mim, o arco-íris?

Porque murcharam as flores?

Porque secaram todos os campos?

Porque deixou a água de ser límpida?

Porque há tantas nuvens no céu?

Porque é longa a noite?

Porque tenho frio?

Porque me ofusca a sombra?

Porque não gosto da tela que pintei?

Porque tropecei e me magoei tanto?

Porque não sei representar neste palco?

Porque não encontro mais o sentido estético da vida?

Porque me desiludo assim?

Porque....?

Porque.......?

Estarei triste?

Que fazer, então?

 

publicado por disa às 23:12
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Sábado, 3 de Maio de 2008

Desencontro...

Tatuei a tua imagem no meu coração... decorei os teus traços, a tua voz, os teus gestos, o teu sorriso, o teu olhar, pintei a tua personalidade da cor do céu...

Viveste em mim, vivi em ti... caminhámos juntinhos, contemplámos paisagens... Sonhámos, sonhámos...

Mas como todos os sonhos... terminou!

Desse sonho verdadeiro, hoje, resta apenas uma recordação agridoce que preenche alguns espaços que ainda doem, dos dias que vão rolando...

Ao adormecer dou-te um beijinho que se perde no silêncio da tua ausência... ao acordar envolvo-te num abraço apertado no vazio...

Já não há paisagens deslumbrantes ou aves riscando o céu, as flores não têm cor, já não há fontes de água fresca, planaltos de ternura, oásis de alegria...

Sabes... creio que existem sim!

Sou eu que sem ti, não os consigo mais ver...

 

 

publicado por disa às 22:59
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